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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Joseph-Louis Lagrange
Joseph-Louis Lagrange
Após a leitura do ensaio de Halley, exaltando a superioridade do cálculo sobre os métodos aritmético e geométrico dos gregos, dedicou-se à matemática, e logo dominou a moderna análise de sua época.Aos dezesseis anos tornou-se professor de matemática na Escola Real de Artilharia de Turim. Desde o começo foi um analista, nunca um geômetra, o que pode ser observado em Méchanique Analytique (Mecânica Analítica), sua obra prima, projectada aos 19 anos, mas só publicada em Paris em 1788, quando Lagrange tinha cinquenta e dois anos. “Nenhum diagrama (desenho) será visto neste trabalho”, diz ele na abertura de seu livro, e acrescenta que “a ciência da mecânica pode ser considerada como a geometria de um espaço com quatro dimensões – três coordenadas cartesianas e um tempo-coordenada, suficientes para localizar uma partícula móvel tanto no espaço quanto no tempo”.
Organizou as pesquisas desenvolvidas pelos associados da Academia de Ciências de Turim. O primeiro volume das memórias da academia foi publicado em 1759, quando Lagrange tinha vinte e três anos.
Aos vinte e três anos aplicou o cálculo diferencial à teoria da probabilidade, indo além de Isaac Newton com um novo começo na teoria matemática do som, trazendo aquela teoria para o domínio da mecânica do sistema de partículas elásticas (ao invés da mecânica dos fluidos), sendo também eleito como membro estrangeiro da Academia de Ciências de Berlim (2 de Outubro de 1759).
Pierre Simon Laplace
Pierre Simon Laplace
Pierre Simon, Marquis de Laplace (Beaumont-en-Auge, 23 de março de 1749 — Paris, 5 de março de 1827) foi um matemático, astrônomo e físico francês que organizou a astronomia matemática, sumarizando e ampliando o trabalho de seu predecessores nos cinco volumes do seu Mécanique Céleste (Mecânica celeste) (1799-1825). Esta obra-prima traduziu o estudo geométrico da mecânica clássica usada por Isaac Newton para um estudo baseado em cálculo, conhecido como mecânica física.[1]Ele também formulou a equação de Laplace. A transformada de Laplace aparece em todos os ramos da física matemática — campo em que teve um papel principal na formação. O operador diferencial de Laplace, da qual depende muito a matemática aplicada, também recebe seu nome.
Ele se tornou conde do Império em 1806 e foi nomeado marquês em 1817, depois da restauração dos Bourbons.
Felice Chiò
Felice Chiò
Felice Chiò (Crescentino, 29 de abril de 1813, Turín, 28 de maio de 1871) foi um matemático italiano, principalmente conhecido pela regra que permite simplificar o cálculo de determinantes.Natural do Piamonte, estudou Matemáticas]] com Giovanni Plana na Universidade de Turín. Graduado em 1835, foi professor da Academia Militar da cidade desde 1839 e depois de uma temporada como professor anexo de Filosofia na Universidade de Turín, obteve uma cátedra de físca em 1854, onde hoje em dia lhe recorda um busto.
Em 1841 uma memória sua sobre a Série de Lagrange foi recusada pela Academia das Ciências de Turín por conselho de Luigi Federico Menabrea e depois de ser enviada a Paris e apoiada por Cauchy, publicada pela Academia das Ciências Francesa, o que gerou uma polémica no mundo científico italiano. Outros trabalhos seus versam sobre curvas, cálculo de diferenças finitas e integrales e determinantes, onde é especialmente conhecido por sua regra para simplicar determinantes (se a uma bicha ou coluna se lhe soma uma combinação lineal do resto o determinante não varia, o que permite anular termos e simplificar o desenvolvimento de Laplace)[1] e por uma regra para evitar inexactitudes em sistemas de equações com coeficientes inteiros.[2]
Carl Gustav Jakob Jacobi
Carl Gustav Jakob Jacobi
Foi o segundo filho de um próspero banqueiro. O seu primeiro professor, irmão de sua mãe, deu-lhe aulas de matemática, preparando-o para entrar no Ginásio de Potsdam em 1816. Logo Jacobi evidenciou sua “mente universal” declarada pelo reitor do ginásio quando ele o deixava em 1821 para entrar na Universidade Humboldt de Berlim.Poderia ter-se tornado um célebre filólogo, caso a matemática não o tivesse atraído mais fortemente. Tendo se apercebido de que o rapaz tinha gênio matemático, o professor Heinrich Bauer deixou que ele estudasse sozinho, depois de se ter ele rebelado, recusando o aprendizado da matemática através de um roteiro e uma regra.
Jacobi buscou os mestres. Os trabalhos de Leonhard Euler e Lagrange ensinaram-lhe álgebra e cálculo e introduziram-no na grande teoria dos números. Seu autodidatismo propiciou seu primeiro trabalho notável - em funções elípticas - sua diretriz definitiva.
Desconhecendo que Niels Henrik Abel tinha atacado as equações gerais do quinto grau, Jacobi buscou uma solução. Embora sua busca tivesse sido infrutífera, com este trabalho aprendeu muito de álgebra, imputando-lhe considerável importância como um degrau para sua educação matemática. Mas, aparentemente, não compreendeu (como o fez Abel) que tais equações não eram solucionáveis algebricamente.
Jacobi tinha uma mente objetiva e nenhuma inveja ou ciúme em sua natureza generosa. Ele referiu-se a obra prima de Niels Abel dizendo “está acima do meu louvor, assim como acima de meus trabalhos”.
Permaneceu estudando em Berlim de Abril de 1821 até Maio de 1825. Durante os primeiros dois anos ele dividiu seu tempo, eqüitativamente, entre filosofia, filologia e matemática. Chamou a atenção sobre si de P. A. Boeckh, um renomado estudioso dos clássicos. Mas Boeckh não conseguiu convertê-lo para os estudos clássicos.
Tendo decidido dar à matemática o melhor que pudesse, escreveu para seu tio Lehmann, dizendo: “A grandiosidade dos trabalhos de Euler, Lagrange e Laplace elevou o nível de exigência e compreensão de quem busca o domínio destas novas descobertas, caso não queira permanecer perambulando na superfície do conhecimento. Para dominar este colosso não pode haver descanso ou paz até que se alcance o topo e se consiga visualizar o trabalho em toda sua inteireza. Só então, quando se alcançou o espírito, ou a idéia pretendida, é possível trabalhar efetivamente para o seu acabamento em todos os seus detalhes.”
Jacques Philippe Marie Binet
Jacques Philippe Marie Binet
Jacques Philippe Marie Binet (Rennes, 2 de fevereiro de 1786 — Paris, 12 de maio de 1856) foi um matemático francês.Binet estudou matemática de 22 de novembro de 1804 até graduar-se em 1806 na École Polytechnique, e trabalhou depois na École Nationale des Ponts et Chaussées. A partir de 1807 lecionou na École Polytechnique e foi professor de astronomia no Collège de France, desde 1823.Binet foi um dos precursores no estudo dos fundamentos da teoria matricial, como por exemplo a definição da multiplicação de matrizes. O teorema de Binet-Cauchy lembra seu nome, tendo ele desenvolvido uma fórmula não-recursiva para o número de Fibonacci, em 1843, no entanto já conhecida por Leonhard Euler, Daniel Bernoulli e Abraham de Moivre
Foi eleito para a Académie des Sciences em 1843.
Pierre Frédéric Sarrus
Pierre Frédéric Sarrus
Em 1815, Sarrus duvidava entre escolher Medicina ou Matemáticas para continuar sua carreira. A rejeição do prefeito de Saint-Affrique de outorgar-lhe um certificado de boa vida e costumes por causa de suas opiniões bonapartistas e de suas origens protestantes obrigam-lhe a optar pela faculdade de Ciências.Em Montpellier, nos anos 1820 conhece a Gergonne e publica vários artigos e memórias nos Annales de Gergonne, uma das primeiras revistas matemáticas.
Em 1829 é nomeado professor de Matemáticas na faculdade de Ciências de Estrasburgo da qual é decano entre 1839 e 1852. Durante esta época publica a maioria de seus trabalhos no Journal de mathématiques pures et appliquées de Liouville. No entanto tem problemas de saúde e retira-se em 1858.
Seus trabalhos tratam sobre os métodos de resolução de equações numéricas e sobre o cálculo de variações. Em 1853 resolve um dos problemas mais complicados da mecânica da peças articuladas: a transformação de movimentos rectilineos alternativos em movimentos circulares uniformes.
Mas seu celebridad entre os estudantes de Matemáticas explica-se sobretudo por uma regra de cálculo de determinantes de matrices de ordem 3 que leva seu nome: a regra de Sarrus. Foi introduzida no artigo Nouvelles méthodes pour a résolution dês équations publicado em Estrasburgo em 1833.
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